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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Precisamos inovar e aproveitar o momento

Talvez fosse benéfico ao País um amplo Plebiscito, que questione, não apenas o Executivo, mas também o Congresso.
 

Noticia-se que a “Presidente Dilma Rousseff deve enviar até sexta-feira ao Congresso proposta de emenda constitucional que antecipa a eleição presidencial para o dia 2 de outubro” …

Apesar de todas suas mazelas, o Executivo/Dilma vive em seu segundo mandato acuado nas cordas, com os sucessivos (já prometidos) pedidos de impeachment que se seguirão, caso este não prospere. 

Pretende-se, com argumentos, distorcidos, atribuir – exclusivamente – a este governo o desemprego, a falta de vacinas, a economia esfacelada, a perda de grau de investimentos, etc., etc…. aspectos sobre os quais nenhuma parece não haver qualquer responsabilidade do Congresso e de seu amo, o mercado.

Estamos, ainda, no início da caminhada com vistas à construção de um projeto de nova sociedade, apesar de, já há mais de treze anos, termos tido governos que mais impediram retrocessos do que registraram avanços.

Nem mesmo muitos dos avanços pretendidos com a Constituição de 1988 chegaram a ser implantados, ao contrário da sangria dos custos da dívida pública, que não foram, sequer, estancados, se não ampliados.

Não se pode negar que as circunstâncias criadas pelas eleições de 2014 evidenciaram a incapacidade de governar, explicitando e atingindo o ápice de inviabilidade do atual presidencialismo, que não contenha mecanismo de dissolução do Congresso, deixando o executivo refém do Congresso, tentando  criar condições de governabilidade, mediante negociações com o Congresso, cujo conteúdo bem sabemos …

Muitos se restringem a considerar o Congresso como o câncer que está destruindo a política e impossibilitando a governabilidade, mesmo não se esquecendo de outros agentes, mais importantes ou determinantes: o dito “mercado” e a mídia não isenta.

Se confirmada, sem quaisquer outras providências, a proposta de precipitação eleição, apenas para o Executivo, será, de fato, a efetiva renúncia, e, mais uma vez, a Presidenta poderá estar colaborando com seus detratores, que tentam  induzir à ideia de que ela mente ou mentiu aos eleitores, decepcionando-os, mais uma vez, e acentuando sua ojeriza à classe política, com graves consequências para a construção de uma verdadeira democracia.

Mais do que tudo, restringir o problema, apenas ao Executivo federal, poderá descaracterizar o ponto essencial neste momento: a necessária continuidade da caminhada para um Projeto Nacional, que vise a maioria da população BRASILEIRA.

Nestas circunstâncias, e, dependendo da evolução dos acontecimentos, seria benéfico ao País pensar-se na pertinência e/ou oportunidade de um amplo Plebiscito, que questione, não apenas o Executivo, como a mídia alardeia, mas que a população seja consultada, TAMBÉM, sobre o Congresso/Câmara, eleito nas mesmas eleições, e pelos mesmo métodos que hoje explicitam a necessidade de uma efetiva reforma política.

A população já tem massa crítica em relação a este Congresso, para muitos, o VERDADEIRO impedimento a qualquer governabilidade idônea, secundado pelo Judiciário e assessoria do Legislativo, cujo papel será esclarecido à mesma população pela História.

Porque não pensar numa FRENTE NACIONAL DA VERDADE/JUSTIÇA/????, que proponha um PLEBISCITO, para o restante dos mandatos, com as opções, INDEPENDENTES:

 

  1. Você considera que, na situação atual, é necessária

 Fonte: Carta Maior, 06 de maio de 2016

Fonte: sintracimento.org.br

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