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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Ato dia 25 incluirá desnacionalização

Centrais e demais entidades se organizam para um forte protesto dia 25, com atos e paralisações em todo o País. A mobilização integra o calendário de novembro, que tem três datas marcantes – 11, Dia Nacional de Protestos e Paralisações; 25, ampliação dos Protestos e Paralisações em todo o País; e  29, pressão no Senado na votação da Proposta de Emenda Constitucional 55.

Os quatro eixos do protesto do dia 25 foram reafirmados em reunião das Centrais, no Dieese, quarta (16). As entidades também trataram de formas de paralisação. No encontro, Sérgio Luiz Leite (Serginho), presidente da Fequimfar e dirigente nacional da Força Sindical, alertou para a crescente desnacionalização da indústria, por força de medidas do atual governo.

Miguel – Nesta quinta (17), a Agência Sindical tratou do tema com Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e dirigente da Força. Ele afirma: “Considero um crime contra a economia brasileira acabar com a exigência de conteúdo nacional na Petrobras. Isso afeta fortemente o setor de petróleo, petroquímico e outros segmentos produtivos”. O dirigente também critica o BNDES: “O financiamento para fomento da indústria nacional está com os dias contados”. Para o sindicalista, as medidas devastam a produção nacional, forçando a perda de soberania no País ante o mercado mundial.

Protesto – Em razão desse desmonte, no dia 25, além dos atos em portas de fábrica, pela manhã, haverá protesto em frente ao BNDES, na Zona Sul paulistana. “Queremos somar metalúrgicos, petroleiros e químicos e denunciar que o banco está abrindo mão de sua responsabilidade. Afinal, qual é seu papel perante a economia brasileira?”

Pontos – Os quatro pontos principais do protesto, dia 25, aprovados pela CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB, CSP-Conlutas, Intersindical e CGTB são: 1) Defesa da aposentadoria e da previdência universal; 2) Defesa da educação e da saúde e o repúdio à PEC 55; 3) Denúncia das decisões do STF, que vêm legislando contra os direitos da classe trabalhadora; 4) Defesa do emprego e da redução de jornada, sem diminuição de salário.

Unidade – Miguel Torres aponta que a unidade da classe trabalhadora é urgente e indispensável. “O volume de ataques aos direitos e à economia nacional já é muito grave e o que vem por aí, por meio do Executivo, do Legislativo e de setores do Judiciário, indica aumento de todos os nossos problemas”, adverte. Diante desse quadro, Miguel recomenda: “superar divergências e concentrar a luta naquilo que nos une e o que nos une é muita coisa”.

Mais informações: Miguel – (11) 99623.1980
 

AGENDA

25/11 – Dia Nacional de Lutas – com greves, paralisações e mobilizações em todo o País

29/11 – Dia de votação da PEC 55 no Senado, em Brasília.
 

Fonte: Agência Sindical, 18 de novembro de 2016

Fonte: sintracimento.org.br

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