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Bolsonaro diz que vai conversar com Temer para tentar aprovar parte da reforma da Previdência

Presidente eleito afirma que tratará do assunto em reunião com Temer na próxima semana

 

Talita Fernandes
BRASÍLIA
 
 

Nesta segunda (29), em sua primeira entrevista à imprensa após a eleição, para a TV Record, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que vai conversar com o presidente Michel Temer para tentar aprovar "ao menos parte" da reforma da Previdência ainda em 2018, antes de assumir o cargo.

"Semana que vem estaremos em Brasília e tentaremos junto ao atual governo de Michel Temer aprovar alguma coisa. Senão toda a reforma da Previdência, ao menos parte, para evitar problemas para um futuro governo", afirmou.

Em entrevista ao SBT, Bolsonaro disse que sua proposta para modificar o sistema de aposentadoria brasileiro é um pouco diferente do apresentado pelo governo de Michel Temer.

"Nós vamos procurar o governo e vamos procurar salvar alguma coisa desta reforma. A forma como ela está sendo proposta, não adianta eu ser favorável ou o general [Hamilton Mourão] ser favorável. Nós temos que ver o que pode ser aprovado, o que passa pela Câmara e pelo Senado", afirmou. Nesta noite, o presidente eleito deu entrevista às três emissoras de TV (Record, SBT e Globo). 

Em entrevista à Record, Bolsonaro afirmou ainda que vai pedir ao atual Congresso que evite "pautas bobas que aumentem ainda mais esse déficit, sob o risco de o Brasil entrar em colapso".

"As conversas já começaram. Muitos partidos vieram conversar comigo."

Ainda sobre suas decisões futuras para a área econômica, o presidente eleito afirmou que iniciará o processo de privatização pelas estataisque são deficitárias e disse que as empresas públicas que não cumprirem metas estarão sujeitas a serem vendidas à iniciativa privada.

Bolsonaro também concordou com a avaliação feita na noite de domingo pelo economista Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda do governo do capitão da reserva do Exército, de que o Mercosul não deve ser prioridade do futuro governo. Para o presidente eleito, o bloco comercial "tem sua importância, mas está supervalorizado".

Ao tratar sobre comércio exterior, Bolsonaro defendeu a ampliação das relações com os Estados Unidos. Ele disse, inclusive, que a conversa que teve por telefone com o presidente dos EUA, Donald Trump, na véspera foi mais longa do que a que teve com outros líderes mundiais.

 

Fonte: Folha de S.Paulo, 1 de novembro de 2018.

 

Fonte: sintracimento.org.br

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