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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Até que ponto devemos competir?

Quantas vezes, em sua formação profissional, você ouviu dizer que precisava ser ‘competitivo’? Inúmeras, certamente. Aliás, até mesmo as crianças, desde a primeira escola, aprendem que, hoje em dia, têm que ser ‘competitivas’. Isso é uma grande verdade – afinal, se não formos assim, não conseguiremos espaço no acirrado mercado de trabalho que nos cerca.

Porém, esse pensamento comumente leva as pessoas a um comportamento profissional equivocado e injusto – o de competir o tempo todo, com todos, sem medir esforços para crescer profissionalmente. As pessoas tendem a querer, a todo tempo, superar as metas atingidas pelo colega, o sucesso alcançado pelo amigo, o auge atingido por algum conhecido. É claro que esse comportamento é desagregador. Gera ciúme, fofoca, intrigas e trapaças no ambiente de trabalho. Se almejamos o cargo do nosso chefe, provavelmente torcemos para ele cair. E isso, obviamente, não é cordial. Pelo contrário, faz com que as pessoas joguem e façam armadilhas contra os colegas, agindo de forma escusa.

Todo mundo quer crescer profissionalmente e essa ambição é muito saudável. Um profissional acomodado para de aprender, deixa de se dedicar e acaba por regredir. O ideal é conseguirmos ser profissionais competentes, dedicados e interessados, para que possamos crescer a partir de nossa determinação, mas não como resultados de armações injustas.

Certa vez me deparei com um provérbio que provoca profundas reflexões a respeito dessa tal ‘competitividade’: “Nobre não é ser melhor do que o outro. Nobre é ser melhor do que eu era antes”. Ou seja, ao invés de querer sempre ultrapassar o colega, o amigo, o parceiro, o companheiro, o ideal seria querermos ultrapassar nossos próprios limites.

Aí está uma boa forma de alimentarmos nossa própria competitividade. Melhorar sempre, dedicar-se de maneira apaixonada às atividades do trabalho, aprender mais e mais a cada dia. Certamente uma conduta assim ajudará a construir, em cada um de nós, profissionais melhores e, sim, mais competitivos. Mas sem humilhar ou pisar em qualquer semelhante! Pense nisso…

Adriane Werner. Jornalista, especialista em Planejamento e Qualidade em Comunicação e Mestre em Administração. Ministra treinamentos em comunicação com temas ligados a Oratória, Media Training (Relacionamento com a Imprensa) e Etiqueta Corporativa.

Fonte: Bem Paraná, 07 de março de 2016

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Fonte: sintracimento.org.br

 

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