Filiado à:

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

Pressão faz Temer recuar em reajustes bilionários a servidores

Pressão faz Temer recuar em reajustes bilionários a servidores

Aprovada na Câmara, proposta de reajuste pode ser barrado no Senado

Aprovada na Câmara, proposta de reajuste pode ser barrado no Senado

Depois de pedir aplausos ao Congresso pela aprovação na Câmara de uma “pauta-bomba” que prevê reajuste a servidores públicos ao custo de R$ 64 bilhões até 2019, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), perdeu o controle da situação em apenas uma semana.

No Senado, que ainda precisa votar a proposta, o clima é quase unânime – de aliados até a oposição − para que a matéria não seja analisada diante do atual cenário econômico do país e de um déficit nas contas públicas estimado em R$ 170,5 bilhões para este ano.

À toque de caixa, os deputados aprovaram na semana passada 14 propostas de reajuste salarial aos servidores públicos federais. A mais polêmica delas aumentou a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. Como o valor corresponde ao teto do funcionalismo nacional, o reajuste provocaria um efeito cascata nos estados e municípios, onde os benefícios são atrelados a ganhos federais.

Pressionado por diversas categorias, principalmente pelos ministros do STF, Temer decidiu agradar a todos e autorizou os reajustes, sob a justificativa de que eles já estavam previstos no orçamento de 2016.

A aprovação, porém, não foi bem recebida no Senado. De cara, o líder do governo na Casa, Aloysio Nunes (PSDB-SP), manifestou a aliados sua insatisfação com a proposta e afirmou que não costuma comprar a defesa de algo ao qual é contrário.

Na sequência, foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) a externar contrariedade em relação aos projetos. “Votamos um déficit de R$170,5 bilhões e, na semana seguinte, o governo aprovou na Câmara um aumento aos servidores públicos. Das duas uma: ou não podemos dar aumento salarial, nem criar cargos, nem aumentar tetos, ou aprovamos um déficit que não existia. Essa responsabilidade fiscal, mais do que nunca, neste momento conturbado nacional, é preciso que se tenha”, defendeu.

Já nesta quinta-feira (9), sepultando qualquer chance de votar a proposta na Casa, o líder do partido de Temer, Eunicio Oliveira, afirmou não simpatizar com as propostas de reajuste.

Diante do impasse, o próprio governo deixou a votação em compasso de espera.

Polêmica

Veja a opinião dos senadores paranaenses a respeito dos reajustes aprovados pela Câmara:

"Não [me] parece que aumento depois de nove anos ,escalonado , seja algo muito maior que a inflação prevista para o período. No aumento dos funcionários do Judiciário, o jabuti foi o dos juízes."

Roberto Requião, Senador do PMDB

"Não questiono a legitimidade do aumento dado a muitas categorias, numa reivindicação justa. Mas onde fica o discurso de austeridade do Temer com esses aumentos, sobretudo dos ministros do STF, enquanto corta programas sociais?"

Gleisi Hoffmann, Senadora do PT

"Os servidores merecem reajuste, mas a crise econômica exige cautela. O momento exige sacrifícios, principalmente dos agentes públicos. Essa proposta acaba se apresentando como contraditória em relação ao controle de gastos anunciado pelo governo."

Alvaro Dias, Senador do PV

Fonte: Gazeta do Povo, 10 de junho de 2016.

Fonte: sintracimento.org.br

Depois de pedir aplausos ao Congresso pela aprovação na Câmara de uma “pauta-bomba” que prevê reajuste a servidores públicos ao custo de R$ 64 bilhões até 2019, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), perdeu o controle da situação em apenas uma semana.

No Senado, que ainda precisa votar a proposta, o clima é quase unânime – de aliados até a oposição − para que a matéria não seja analisada diante do atual cenário econômico do país e de um déficit nas contas públicas estimado em R$ 170,5 bilhões para este ano.

À toque de caixa, os deputados aprovaram na semana passada 14 propostas de reajuste salarial aos servidores públicos federais. A mais polêmica delas aumentou a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. Como o valor corresponde ao teto do funcionalismo nacional, o reajuste provocaria um efeito cascata nos estados e municípios, onde os benefícios são atrelados a ganhos federais.

Pressionado por diversas categorias, principalmente pelos ministros do STF, Temer decidiu agradar a todos e autorizou os reajustes, sob a justificativa de que eles já estavam previstos no orçamento de 2016.

A aprovação, porém, não foi bem recebida no Senado. De cara, o líder do governo na Casa, Aloysio Nunes (PSDB-SP), manifestou a aliados sua insatisfação com a proposta e afirmou que não costuma comprar a defesa de algo ao qual é contrário.

Na sequência, foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) a externar contrariedade em relação aos projetos. “Votamos um déficit de R$170,5 bilhões e, na semana seguinte, o governo aprovou na Câmara um aumento aos servidores públicos. Das duas uma: ou não podemos dar aumento salarial, nem criar cargos, nem aumentar tetos, ou aprovamos um déficit que não existia. Essa responsabilidade fiscal, mais do que nunca, neste momento conturbado nacional, é preciso que se tenha”, defendeu.

Já nesta quinta-feira (9), sepultando qualquer chance de votar a proposta na Casa, o líder do partido de Temer, Eunicio Oliveira, afirmou não simpatizar com as propostas de reajuste.

Diante do impasse, o próprio governo deixou a votação em compasso de espera.

Polêmica

Veja a opinião dos senadores paranaenses a respeito dos reajustes aprovados pela Câmara:

"Não [me] parece que aumento depois de nove anos ,escalonado , seja algo muito maior que a inflação prevista para o período. No aumento dos funcionários do Judiciário, o jabuti foi o dos juízes."

Roberto Requião, Senador do PMDB

"Não questiono a legitimidade do aumento dado a muitas categorias, numa reivindicação justa. Mas onde fica o discurso de austeridade do Temer com esses aumentos, sobretudo dos ministros do STF, enquanto corta programas sociais?"

Gleisi Hoffmann, Senadora do PT

"Os servidores merecem reajuste, mas a crise econômica exige cautela. O momento exige sacrifícios, principalmente dos agentes públicos. Essa proposta acaba se apresentando como contraditória em relação ao controle de gastos anunciado pelo governo."

Alvaro Dias, Senador do PV

Fonte: Gazeta do Povo, 10 de junho de 2016.

Fonte: fetraconspar.org.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

2 × 5 =