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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Está com dor? Isso é o mecanismo de defesa do corpo

 

No dia internacional da dor, médico alerta sobre a importância dela para o homem

 

A dor é uma experiência desagradável, que pode acometer qualquer indivíduo ao longo da vida. Quando contínua, pode comprometer funções de trabalho e vida pessoal, com consequências às vezes irreversíveis, como a perda de emprego e de relacionamentos.

De tão relevante, ela até tem dia de “celebração mundial”. Hoje, 17 de outubro, quando diversas sociedades e serviços de saúde públicos disseminam informações de conscientização e de boas práticas para a melhor condução da dor.

A dor pode ser entendida como um sintoma de que algo não está bem no corpo ou há alguma agressão potencialmente prejudicial, afirma o neurocirurgião especialista em dor pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP,), Claudio Corrêa.

É muito importante como fator de proteção, como quando alguém pisa em uma pedra e retira o pé para não aumentar o ferimento. Ela também serve de a alerta no caso de uma doença. É o caso da dor torácica durante um infarto do miocárdio, por exemplo.

É importante ressaltar que a dor tem um grande impacto social, pois é debilitante e leva a diversos prejuízos sociais e econômicos.

Pesquisa encomendada pela empresa farmacêutica Mundipharma traçou um extenso mapa da dor no país. Os tipos mais comuns entre os brasileiros são as dores de cabeça, as abdominais e as musculares. O levantamento mostrou também que a população do Sudeste é a mais consciente sobre o tratamento do problema.

Setenta e quatro por cento dos entrevistados na região disseram que procuram um médico ao sentir o primeiro sintoma. Esse dado contrasta com o de outras regiões, como a Sul e a Centro-Oeste, onde o índice não passa dos 7%.

Os dados da pesquisa demonstram como as pessoas do Sudeste estão mais conscientes da importância de buscar um médico logo no início do desconforto. A dor aguda e não tratada pode levar a outras complicações clínicas, dificultar um diagnóstico de algo mais sério ou mesmo se tornar uma situação crônica, podendo afetar drasticamente a qualidade de vida do indivíduo.

As dores mais comuns no corpo humano

1. A dor, por si só, é um sinal vital que nos avisa de que algo no organismo não está bem, nos dando condição de procurar por ajuda profissional. Esta condição é importante para o rápido atendimento de um infarto do coração, derrame, cólica renal, apendicite, pancreatite, entre outros.

2. Há dois tipos de dor: crônica e aguda. A dor aguda pode ter duração de até três meses, sendo sintoma de alguma doença que pode ser tratada. A dor crônica é aquela que tem duração de mais de três meses, podendo ela mesma ser considerada uma enfermidade. Um exemplo é a dor neuropática, causada por lesão no tecido nervoso, como vemos em rupturas de raízes, medula, encéfalo e na doença do diabetes mellitus, por exemplo.

3. A dor pode ser física e ter componente emocional que a agrava. Exemplo: uma doença que dura por muito tempo poderá afetar o equilíbrio emocional de uma pessoa no longo prazo e desencadear ansiedade, irritabilidade e depressão.

4. A dor é difícil de ser quantificada, mas é possível medir a sua intensidade por meio de alguns elementos simbólicos de escala, como faixas que sinalizam números de 0 a 10, cores que vão da mais clara para a mais escura, de rostos que vão da felicidade a grande tristeza, e assim por diante.

5. O tratamento da dor é mais efetivo quando é multidisciplinar, ou seja, envolvendo profissionais de diversas especialidades, como médicos, fisioterapeutas e psicólogos, que integram diferentes terapias complementares para o melhor atendimento das necessidades do paciente.

6. Existe uma doença chamada analgesia congênita em que a pessoa é incapaz de sentir dor. Embora possa parecer algo bom, não é, uma vez que não há o sinal de alerta sobre machucaduras importantes, bem como doenças agudas sinalizadas pelo alerta do sinal doloroso.

7. A dor pode sofrer interferências de mudança de temperaturas, especialmente de climas quentes para muito frios. Crises também podem ser desencadeadas com traumas emocionais.

8. A automedicação, além de mascarar e dificultar o diagnóstico de doenças, ainda pode gerar o efeito rebote da dor, em que a pessoa precisa de doses cada vez mais intensas para sair da crise.

9. Atividades físicas bem orientadas e a manutenção das atividades intelectuais ajudam o indivíduo a enfrentar melhor os quadros dolorosos e manter uma vida com mais qualidade.

10. O tratamento da dor inerente a qualquer doença é um direito do paciente. Se informe e busque ajuda. Sentir dor pode ser comum, mas não é normal.

Informações completas sobre o tema estão disponíveis no Videocast Tudo Sobre Dor, com Dr. Claudio Corrêa.

Fonte: Bem Paraná, 17 de outubro de 2016.

Fonte: fetraconspar.org.br

 

 

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