Em meio à greve de Curitiba, Pesquisa mostra o perfil do motorista de ônibus no Brasil
Profissionais dizem gostar do trabalho, mas reclamam da longa jornada de trabalho e da falta de segurança
A Confederação Nacional do Transporte divulgou ontem a primeira Pesquisa CNT Perfil dos Motoristas de Ônibus Urbanos, com informações gerais sobre o profissional e a atividade. Na amostragem, foram entrevistados motoristas em 12 unidades da Federação de todas as regiões do País, entre os dias 6 e 19 de dezembro de 2016. Curitiba participou da pesquisa.
Entre as principais respostas, a maioria dos motoristas disse que trabalha porque gosta da profissão, e que está satisfeitos e não tem vontade de trocar de emprego. Já como ponto negativo, eles citaram mais vezes que a profissão é desgastante, estressante ou fisicamente cansativa, além da falta de segurança, no caso, expostos a assaltos.
Principais pontos da pesquisa |
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Gostam de dirigir ônibus urbanos | 70,60% |
Estão satisfeitos e não têm vontade de trocar de emprego | 75,60% |
Possuía outra profissão e que o salário melhorou como motorista profissional | 70% |
Profissão é desgastante, estressante ou fisicamente cansativa | 57% |
Foi vítima de assalto | 28,70% |
Rodam em média por dia | 151,9 km |
Jornada de trabalho de | até 8,3 horas |
Vai ao trabalho de ônibus | 54,40% |
Relação com passageiros ótima/boa | 81,10% |
Impressão das vias por onde trafega regular/ruim/péssima | 77,60% |
Média salarial | R$ 2.154,79 |
Fonte: Bem Paraná, 22 de março de 2017.
Fonte: fetraconspar.org.br