Reforma trabalhista pode passar sem ir a plenário
Além de querer votar a terceirização a todo custo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assinou despacho estabelecendo que a reforma trabalhista tramite apenas na comissão especial que discute o tema, evitando que seja votada por todos os 513 deputados.
Sendo analisada apenas na comissão, a Câmara pode enviar a proposta ao Senado, após ser discutida somente por 37 deputados, deixando 476 parlamentares de fora do debate.
O diretor de Documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), disse à Agência Sindical que a hora é de atenção para a tramitação da matéria. Para levar o projeto a votação no plenário, a oposição precisaria recolher assinaturas em requerimento para suspender a decisão de Maia.