Atos, nesta sexta (31), abrem jornada de mobilização em preparação à greve geral
Trabalhadores de várias categorias voltam às ruas, nesta sexta (31), em mais um Dia Nacional de Mobilização, para impedir o desmonte da aposentadoria e da CLT, além de cobrar o veto integral ao Projeto de Lei 4302/1998 – que libera a terceirização sem limites.
Organizadas em conjunto pela CUT, CTB, Intersindical e entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, as manifestações prometem ser um “aquecimento” para o Dia de Paralisação Nacional, marcado pelas Centrais Sindicais para 28 de abril.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Antonio Von der Osten, disse à Agência Sindical que o objetivo “é fazer uma grande mobilização nacional, que aponte para a greve geral”. “Cabe ao movimento sindical movimentar suas bases, conversar com a população e construir a resistência nas ruas”, afirma.
Atos – Em São Paulo, começam a partir das 16 horas na avenida Paulista, no Masp e na Praça do Patriarca, onde estarão os professores municipais em greve. Depois, haverá passeata até a Praça da República, onde ocorrerá o encontro dos dois grupos, às 18 horas.
Os bancários da Capital farão assembleias nos locais de trabalho, para decidir sobre a participação na greve geral do dia 28. Também chamam os trabalhadores da categoria a se unirem a professores, metalúrgicos, químicos e demais categorias no ato na República.
“Precisamos de toda mobilização agora. É hora de ir para as ruas e mostrar a esse governo e seus aliados, no Congresso, que não vamos aceitar que nos roubem conquistas como aposentadoria, férias, 13º”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
Estão programados protestos em, pelo menos 24 Estados e no Distrito Federal.
Mais informações: www.cut.org.br, www.portalctb.org.br e www.intersindicalcentral.com.br