Cai número de estrangeiros com carteira de trabalho no Brasil
Número de imigrantes com carteira assinada caiu 5,5% de janeiro a junho de 2017
O número de imigrantes que receberam carteira de trabalho caiu 5,5% no primeiro semestre, na comparação com 2016, de acordo com o Ministério do Trabalho. A única tendência de alta é entre os venezuelanos.
A quantidade de estrangeiros que procuram ocupação profissional no país despencou de 2014 para cá, segundo Tadeu Oliveira, pesquisador do Observatório das Migrações Internacionais.
"Em 2014, o balanço entre entrada e saída de estrangeiros tinha saldo de 104 mil. Em 2016, caiu para 9.000".
Os haitianos passaram a usar o Brasil só para chegar ao Chile, onde há mais emprego, diz. Os venezuelanos permanecem no país.
No primeiro trimestre, mais de mil deles ingressaram no mercado formal de trabalho brasileiro, contra cerca de 200 no mesmo período do ano passado.
A Acnur (agência da ONU para refugiados) e o Ministério do Trabalho encomendaram um estudo para entender esse movimento.
É uma migração de motivação econômica de pessoas que querem ficar perto da fronteira para enviar suprimentos e dinheiro, apontam dados preliminares.
Uma lei brasileira publicada em maio permite que imigrantes tenham autorização de permanência mesmo sem emprego, mas ainda falta regulamentação.
"É uma transição, há estrangeiros aqui que aguardam detalhes da regra", diz Marta Mitico, advogada especializada em vistos para executivos.
Em grande escala
O grupo Zaragoza vai investir R$ 110 milhões até o fim deste ano em 15 novas unidades de sua bandeira Spani, de atacarejo, no Estado de São Paulo.
Outros R$ 80 milhões deverão ser usados como capital de giro. Os recursos são todos próprios, afirma Flavio Almeida, diretor da rede.
"Há também a previsão de um novo supermercado, da bandeira Villareal, que deverá sair até o início de 2018."
Quatro operações, todas de atacarejo, já foram inauguradas em 2017, e outras quatro estarão em funcionamento até o fim de agosto.
"O atacado é nossa divisão mais representativa. Atendemos o consumidor final, mas 60% da receita vêm das vendas a outras empresas."
No ano que vem, a previsão é repetir o aporte de 2017. "Serão somente seis operações, pois teremos que construir algumas delas do zero."
R$ 1,9 BILHÃO
foi o faturamento do grupo Zaragoza em 2016
3.700
são os funcionários das redes Spani e Villareal
15
são as lojas do grupo
Atrasos nas bancas
Cerca de um terço dos escritórios de advocacia enfrentam inadimplência acima de 10% de suas receitas potenciais, aponta pesquisa da Projuris, empresa de tecnologia para esse segmento.
A maioria (63%) dos atrasos é superior a dois meses.
Os atrasos de pagamentos são de honorários por horas trabalhadas e de clientes que preferem mensalidades fixas.
As bancas não têm estrutura específica de cobrança porque esse não é um problema tradicional do setor, afirma Sergio Cochela, diretor-executivo da companhia.
Não há uma evolução do dado porque essa pesquisa, para a qual foram entrevistados 152 escritórios, foi a primeira a ser feita.
Clientes menores
Além de construir três nos escritórios no Brasil, a Great Place to Work, que assessora empresas na melhora dos ambientes de trabalho, passará a prestar serviços para negócios a partir de 5 funcionários.
Hoje o limite mínimo é de 30 empregados. Com a ampliação, a consultoria, que faz um ranking das boas companhias para se trabalhar, planeja dobrar sua base de clientes no país até 2018.
"Temos 2.000 clientes no Brasil, a maior carteira no mundo, mas, dado o total de empresas no país, ainda há muito espaço", diz o presidente, Ruy Shiozawa.
A consultoria fatura, no Brasil, cerca de R$ 30 milhões -é a quarta maior receita da empresa global. Até 2018, o valor deverá subir 30%.
US$ 100 milhões
(R$ 314 milhões) faturou a companhia em 2016, nos 57 países em que atua
Senha, por favor
A iZettle, empresa de origem sueca que produz máquinas para pagamento da Visa e Mastercard, vai nacionalizar sua produção e montar aparelhos em Manaus.
A mudança tem como propósito receber benefícios tributários, afirma Daniel Bergman do grupo no Brasil.
O investimento e o tamanho da produção não são revelados. Cerca de 100 mil peças são vendidas por ano, segundo fontes de mercado. A empresa recebeu aporte de € 60 milhões (R$ 220 milhões) e se prepara para abrir capital.
Fonte: Folha de São Paulo, 27 de julho de 2017
Fonte: sintracimento.org.br