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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Cai intenção de contratar temporários para o Natal

Agência do Trabalhador em Londrina ainda não recebeu nenhuma oferta de vagas.

A oferta de emprego temporários ainda está fraca em Londrina. Na Agência do Trabalhador – Sine, as vagas são pontuais e sem relação com o fim de ano. A situação reflete o resultado da sondagem realizada pela Fecomércio/PR (Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Paraná) que apontou que a intenção de contratação de temporários está menor do que a do ano passado.

A pesquisa feita com 250 empresas e agências de Recursos Humanos mostrou que 13,6% dos entrevistados têm a intenção de reforçar o quadro de funcionários para as festas de fim de ano. Em 2016, a intenção em otimizar o quadro funcional no comércio era de 16%, e em 2015, 14,5%. As maiores intenções de contratação estão em Curitiba, onde 14,6% das empresas pretendem aumentar o quadro, contra 10,4% do interior. 

O indicador aponta certa timidez na expectativa dos empresários para a data mais importante do comércio varejista. "O setor está procurando aumentar a produtividade e não os postos de trabalho. Primeiro, por medo de entrar em custos que não possam arcar e, segundo, por reticências sobre a nova legislação trabalhista", comentou o economista Marcos Rambalducci, consultor econômico da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) e colunista da FOLHA. A reforma passa a vigorar no sábado, 9. 

O setor de serviço está menos propenso a contratações. Apenas 6% dos entrevistados responderam que pretendem abrir vagas temporárias. Para o economista, a negativa do setor de serviço é problemática para Londrina. "O setor responde por 52% da geração de emprego formal na cidade. Entre agosto e setembro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), o setor de serviços fechou 729 vagas em Londrina. O comércio, neste mesmo período abriu 167 vagas", avaliou Rambalducci. 

O consultor acredita que é possível haver uma recuperação deste cenário, principalmente no varejo. "Ano passado as contratações ocorreram muito em cima da hora, quando o comércio percebeu a propensão de consumo. O empresário também pode estar postergando essa contratação para reduzir custo, uma vez que ele sabe que vai encontrar mão de obra qualificada e treinada", afirmou. 

O secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Enzo Carreri, afirmou que a geração de emprego em Londrina está em relativa estabilidade, mas acredita em uma retomada em 2018 com os investimentos que estariam previstos nas áreas imobiliária e de tecnologia da informação. 
 

      

EFETIVO 

A sondagem da Fecomercio/PR mostrou que a maioria dos empresários que pretende contratar tem a intenção em manter o colaborador no quadro. "Abertura de vagas é menor, mas a possibilidade de efetivação está maior. Por outro lado, o comércio está otimista com o desempenho das vendas e acredita em incremento de 5% a 6% em relação ao ano passado", afirmou Cláudio Tedeschi, presidente da Acil. 
Entre os cargos mais visados nas contratações temporárias, vendedores, caixas e gerentes foram mencionados como maiores possibilidades, sendo os vendedores a maioria das intenções, representando 43%. Outros cargos também foram citados como caixas (22,9%), estoquistas (8,6%), gerentes (5,7%), empacotadores (5,5%). Outros cargos também foram citados na opção outros (8,5%).

                       

Fonte: Folha de Londrina, 09 de novembro de 2017

 

Fonte: sintracimento.org.br

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