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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Rejeição a Bolsonaro ganha força entre trabalhadores

São sete as centrais sindicais que assinaram manifesto defendendo eleições democráticas e dizendo não à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência pelo PSL. São elas Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Conlutas, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Sindical dos Trabalhadores (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Intersindical. No documento, as centrais se solidarizam ao ato deste sábado (29) #elenão, de mulheres contra Bolsonaro.

 

 

Confira o texto na íntegra. 



Sindicalistas contra o projeto fascista de Bolsonaro



Nós, sindicalistas brasileiros, das mais variadas tendências, que apoiamos candidatos de diversos partidos na próxima eleição presidencial, repudiamos o projeto fascista de Bolsonaro.



Repudiamos pela já conhecida postura do candidato contra a organização sindical, portanto, anti-trabalhadores, por sua postura antidemocrática, intolerante com minorias, que faz apologia da violência, e pela sua conivência com práticas repugnantes, como a defesa de torturadores. 



Além disso, o repudiamos pelo seu já famoso machismo e misoginia. Sua postura em relação às mulheres tem provocado na sociedade uma forte onda de repulsa expressa em manifestações que pipocam nacionalmente. Nos solidarizamos com tais manifestações. 



O horizonte que ele nos apresenta é de um país marcado pela exploração do trabalhador, pela violência, pelo racismo, pela discriminação, pela repressão, pela dilapidação do patrimônio nacional, pelo desrespeito aos direitos humanos e pelo desrespeito aos direitos democráticos, garantidos na constituição, e ameaça de retorno a ditadura militar. 



E nossa luta, como sindicalistas, é justamente o oposto disso: queremos um país com geração de empregos, trabalhadores valorizados e com poder aquisitivo, com licença-maternidade, férias, décimo-terceiro salário, com a PEC das domésticas, com aposentadoria e respeito aos aposentados, valorização dos servidores públicos, um país marcado pela convivência pacífica e produtiva entre pessoas das mais diversas raças, origens, gêneros e culturas, queremos um Estado laico e, sobretudo, respeito às mulheres, respeito aos direitos sociais e democráticos garantidos pela Constituição e à soberania nacional. 



Por eleições democráticas e por dias melhores para o Brasil, conclamamos a que todos digam não a Bolsonaro!



São Paulo, 22 de setembro de 2018



Miguel Torres, Presidente interino da Força Sindical 



João Carlos Gonçalves, Juruna, Secretário Geral da Força Sindical



Vagner Freitas, Presidente da CUT



Sérgio Nobre, Secretário Geral da CUT



Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)



Wagner Gomes, Secretário Geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)



José Avelino Pereira, Chinelo, Presidente interino da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)



Álvaro Egea, Secretário Geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)



José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)



Moacyr Auersvald, Secretário Geral da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)



Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical



Nilza Pereira, da Direção Nacional da Intersindical



Atnagoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS 



Joaninha de Oliveira, secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

 

Do Portal Vermelho, 26 de setembro de 2018.

 

Fonte: sintracimento.org.br

 
 
 
 
 

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