Sem capitalização e manter idade mínima não basta, dizem sindicalistas
A greve convocada pelas Centrais Sindicais contra os ataques de Bolsonaro e seu ministro da Economia Paulo Guedes à aposentadoria de milhões de brasileiros tomou conta do país, com paralisações, protestos e manifestações em todos os estados e no Distrito federal.
Por Hora do Povo
Segundo avaliação das entidades, a mobilização envolveu mais de 45 milhões de trabalhadores em todo o Brasil.
“O recado foi dado, e queremos que seja levado em conta”, comentou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
“Acho que a greve geral atendeu à expectativa de mostrar que os trabalhadores estão descontentes”, disse o sindicalista em coletiva de imprensa e manifestação das Centrais em frente à sede do INSS em São Paulo, após um balanço das primeiras horas da greve.
Questionado sobre as mudanças na proposta do governo feitas pelo relator da PEC 6 na comissão especial da Câmara, que entre outros itens, retira a capitalização, o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o projeto continua ruim. “Não adianta tirar capitalização e manter idade mínima”, disse. “Não vamos aceitar retirada de direitos”.
Ele também avaliou positivamente a greve: “O movimento de hoje deixou claro que a reforma da Previdência não tem apoio na sociedade”.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical também ressaltou que “essa reforma da Previdência acentua a desigualdade e prejudica os mais pobres. O governo quer que os brasileiros contribuam mais e recebam menos. É inaceitável”.
Para o secretário de Relações Internacionais da CTB, Nivaldo Santana, “houve uma grande greve no Brasil e a reforma como um todo precisa ser rediscutida”.
Segundo Nivaldo, “não podemos aceitar esse samba de uma nota só, dizendo que a reforma é uma panaceia para todos os males. A Previdência deve garantir o sistema de repartição, os direitos. O importante é estabelecer uma mesa de negociação no parlamento, e que as opiniões dos trabalhadores sejam consideradas.”
O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio, disse que mesmo com as mudanças propostas pelo relator da PEC, “não temos nenhuma razão para não seguir na luta”. Ela “manteve as crueldades, como idade mínima, redução do valor da pensão e mudança na forma de cálculo”.
Uma das representantes das mulheres na mobilização, categoria social que será das mais atingidas caso a reforma seja aprovada, a vice-presidente da Confederação das Mulheres do Brasil, Lídia Correa, ressaltou: “Nós fazemos dupla ou tripla jornada e vamos trabalhar ainda mais, contribuir mais e receber menos. Além disso, vai agravar a situação econômica do País”.
“Nós estamos à beira de um colapso. E piora quando você tira direitos, recursos dos trabalhadores e da sociedade. Agrava mais ainda a já combalida economia”, afirmou Lídia Correa.
“O recado foi dado, e queremos que seja levado em conta”, comentou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
“Acho que a greve geral atendeu à expectativa de mostrar que os trabalhadores estão descontentes”, disse o sindicalista em coletiva de imprensa e manifestação das Centrais em frente à sede do INSS em São Paulo, após um balanço das primeiras horas da greve.
Questionado sobre as mudanças na proposta do governo feitas pelo relator da PEC 6 na comissão especial da Câmara, que entre outros itens, retira a capitalização, o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o projeto continua ruim. “Não adianta tirar capitalização e manter idade mínima”, disse. “Não vamos aceitar retirada de direitos”.
Ele também avaliou positivamente a greve: “O movimento de hoje deixou claro que a reforma da Previdência não tem apoio na sociedade”.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical também ressaltou que “essa reforma da Previdência acentua a desigualdade e prejudica os mais pobres. O governo quer que os brasileiros contribuam mais e recebam menos. É inaceitável”.
Para o secretário de Relações Internacionais da CTB, Nivaldo Santana, “houve uma grande greve no Brasil e a reforma como um todo precisa ser rediscutida”.
Segundo Nivaldo, “não podemos aceitar esse samba de uma nota só, dizendo que a reforma é uma panaceia para todos os males. A Previdência deve garantir o sistema de repartição, os direitos. O importante é estabelecer uma mesa de negociação no parlamento, e que as opiniões dos trabalhadores sejam consideradas.”
O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio, disse que mesmo com as mudanças propostas pelo relator da PEC, “não temos nenhuma razão para não seguir na luta”. Ela “manteve as crueldades, como idade mínima, redução do valor da pensão e mudança na forma de cálculo”.
Uma das representantes das mulheres na mobilização, categoria social que será das mais atingidas caso a reforma seja aprovada, a vice-presidente da Confederação das Mulheres do Brasil, Lídia Correa, ressaltou: “Nós fazemos dupla ou tripla jornada e vamos trabalhar ainda mais, contribuir mais e receber menos. Além disso, vai agravar a situação econômica do País”.
“Nós estamos à beira de um colapso. E piora quando você tira direitos, recursos dos trabalhadores e da sociedade. Agrava mais ainda a já combalida economia”, afirmou Lídia Correa.
Fonte:sintracimento.org.br