Fachin marca julgamento de pedido de Lula para acesso a acordo da Odebrecht
PLENÁRIO VIRTUAL
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, marcou para 1º/11 o julgamento sobre a possibilidade de acesso aos autos em que está depositado o acordo de leniência da Odebrecht na ação que pede para suspender o processo sobre supostas propinas referentes a um terreno para a construção da sede do Instituto Lula, em São Paulo.
Para Fachin, a defesa deve discutir o prazo com o juiz do caso ou por meio de recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, não sendo papel do STF.
Na primeira decisão, o ministro determinou que fosse dado acesso à defesa aos autos em que está depositado o acordo de leniência da Odebrecht.
Fachin, entretanto, depois restringiu a extensão para mandar fazer uma perícia nos sistemas da Odebrecht. A defesa, então, pediu para restabelecer a decisão inicial, que transitou em julgado.
Em agosto, o ministro atendeu a um pedido da defesa do petista, feita pelo advogado Cristiano Zanin, e determinou que a ação fosse julgada presencialmente pela 2ª Turma, e não mais em plenário virtual. Mas, no dia 28 de agosto, foi retirado de mesa.
O ex-presidente é acusado de receber R$ 12,5 milhões da Odebrecht, na forma de um terreno que seria destinado ao Instituto Lula e por meio do aluguel do apartamento vizinho ao que Lula morava, em São Bernardo do Campo, no ABC.
Ag na Rcl 33.543
Gabriela Coelho é correspondente da revista Consultor Jurídico em Brasília.
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