‘Pibinho’ de 2019 tem relação direta com o Teto de Gastos
| Taxa de investimento no País caiu de 21% em 2014 para em torno de 15% em 2017 e 2018, e o crescimento médio ficou em apenas 1,3%
| Depois do teto, o investimento público permaneceu comprimido, em torno 2% do PIB, metade do verificado em 2014
| Redução dos gastos com educação foi ainda maior: 16%. Até mesmo a segurança pública perdeu recursos (4,1%)
Depois do teto, o investimento público permaneceu comprimido, em torno 2% do PIB, metade do verificado em 2014, e os investimentos sociais foram sendo reduzidos. Gastos com saúde, educação e assistência vêm caindo, enquanto o Judiciário estoura seu teto ano após ano. Em 2019, os gastos com saúde caíram 4,3%. A redução dos gastos com educação foi ainda maior: 16%. Até mesmo a segurança pública perdeu recursos (4,1%). Agora, o governo está também dificultando o acesso ao Bolsa Família. A fila de espera do programa chegou a 1,5 milhões de famílias, e seu orçamento para 2020 foi reduzido em quase 10%. Em contrapartida, gastos com defesa aumentaram 22,1%! É disso mesmo que o Brasil mais precisa hoje? No portal The Intercept Brasil, por João P. Romero
governo na esperança de reequilibrar as contas públicas, fazer o governo gastar melhor e convencer empresários que vale a pena investir no Brasil, passo fundamental para recuperar uma economia em queda livre.
Uma regra que limita o crescimento dos gastos do governo é bem-vinda. Evita desperdícios, induz maior racionalização dos gastos e ajuda a prevenir desequilíbrios fiscais.
Mas o cinto ficou excessivamente apertado. A regra é muito rígida, não protege gastos sociais e nem o investimento, como recomendado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).
Três anos depois, o teto se tornou um dos principais freios da economia brasileira e ainda piorou a distribuição dos gastos públicos que prometia melhorar.
EIS A MATÉRIA NA ÍNTEGRA, no TIB
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