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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Brasil afunda e não estará mais entre as 10 maiores economias do mundo

País deve ser ultrapassado por Coreia do Sul, Canadá e Rússia

A crise vivida pelo País ao longo da década – com direito a duas recessões e um golpe de Estado – afundou a economia brasileira. Para piorar, com a ascensão do governo ultraliberal de Jair Bolsonaro e a desvalorização do real, o Brasil sairá do seleto grupo das dez maiores economias do planeta, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) compilados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Conforme as projeções, o PIB brasileiro deve recuar 28,3% neste ano em relação a 2019, quando convertido para o dólar: de US$ 1,8 trilhão para US$ 1,4 trilhão. O país deve perder, assim, três posições no ranking das maiores economias do mundo, de nona para a 12ª posição, ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e Rússia.

Marcel Balassiano, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, lembra que a pandemia vai afetar a economia de diversos países em moedas locais. No caso brasileiro, o FMI projeta retração do PIB em 5,8% em 2020, frente ao ano passado.

A depreciação cambial, combinada à queda da atividade econômica, explica a queda brasileira. Durante a pandemia, o real foi uma das moedas que mais se desvalorizaram no mundo. O dólar médio de 2020 está em R$ 5,28, 30% acima da média do ano passado.

Em tempos de real valorizado, o país chegou a ocupar a sétima posição no ranking mundial, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Foi assim em 2011, sob o governo Dilma Rousseff, quando a moeda americana valia menos de R$ 2.

Claudio Considera, pesquisador do Ibre/FGV e ex-chefe de Contas Nacionais do Instituto Brsileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pondera que a oscilação do câmbio produz efeitos artificiais sobre o PIB. Segundo ele, o consumo das famílias e dos governos são feitos em moedas locais. Por isso, prefere suavizar os efeitos do câmbio para construir o ranking.

Dessa forma, o estudo também construiu um ranking de países pelo critério de paridade do poder de compra (PPC). Esse método de cálculo busca medir quanto um país pode comprar em bens e serviços com sua moeda, facilitando comparações internacionais.

Levando em conta a paridade do poder de compra, o Brasil ocupou no começo desta década a sétima posição no ranking de maiores economias do mundo, status que sustentou posição até 2016. No ano seguinte, em 2017, o país escorregou para a oitava posição e, em 2019, ocupava o décimo lugar entre as grandes economias do planeta.

Pelas projeções do FMI em PPC, o PIB brasileiro também ficará menor, mas vai escalar o ranking para a oitava posição neste ano. O critério de paridade de poder de compra é menos frequentemente usado. Por ele, a China já é a maior economia do mundo, com um PIB de US$ 23,4 trilhões em 2019, superando os Estados Unidos, com um PIB de US$ 21,4 trilhões.

Com informações do Valor Econômico
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Este artigo está disponível no Portal Vermelho no link: https://vermelho.org.br/2020/11/09/brasil-afunda-e-nao-estara-mais-entre-as-10-maiores-economias-do-mundo/

 

Fonte:sintracimento.org.br

 

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