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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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SINDIMONT: MPT vai mediar conflito e investigar suspeita de venda de vagas de emprego em Araucária

 

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Com assessoramento jurídico nas áreas trabalhista, civil e criminal, o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Montagem, Manutenção e Prestação de Serviços nas Áreas Industriais no Estado do Paraná – Sindimont denunciou ontem (30) ao Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) o clima de tensão e medo na cidade de Araucária por conta dos ataques antissindicais que estão ocorrendo. Também relatou as intimidações que impedem o atendimento no serviço público da área da empregabilidade e as agressões promovidas por um grupo organizado contra dirigentes da entidade.

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O procurador-chefe do MPT-PR, Gláucio Araújo de Oliveira, disse que o órgão, ao receber a denúncia do Sindicato e o pedido de mediação, "vai investigar e chamará os envolvidos para buscar uma composição e estabelecer uma regra bem objetiva e clara sobre como se processará esse recrutamento e seleção de trabalhadores a serem encaminhados para as empresas" da cidade. Nessa mediação, o MPT que ouvir também o Sine, as empresas terceirizadas, o sindicato e a Petrobras. Ele concorda que a situação relatada seja preocupante por conta dos interesses envolvidos e diz que "é preciso evitar, se for o caso com a ajuda da polícia, que pessoas mal intencionadas atrapalhem a real intenção do trabalhador de obter um posto de trabalho nesse momento de crise e de alto índice de desemprego".

Venda de vagas de emprego
Há suspeita, ainda, de que, a exemplo do que já aconteceu em outras cidades, como Camaçari, BA, e Cubatão, SP, um grupo organizado esteja se aproveitando do drama das famílias de trabalhadores em torno da refinaria da Petrobras para inviabilizar o serviço que é feito hoje pela agência do trabalhador/Sine, em parceria com o Sindimont e as empresas que contratam mão de obra para as poucas obras em andamento na Estatal hoje. Com isso, o grupo se beneficia da venda de vagas, sob o disfarce de associação de desempregados.

Invasões à sede do Sine em Araucária, que impediram a continuidade dos serviços na Agência do Trabalhador, pressão sobre empresários, comunicadores locais e ataques ao Sindimont, desde que se prontificou a auxiliar no processo – uma vez que metade dos desempregados da cidade sejam profissionais da montagem e manutenção -, reforçam as suspeitas e a similaridade com o que acontece em outros locais.

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