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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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SINDIMONT: Desemprego

Sindicato denuncia crise de empregos em Araucária e defende lei que prioriza contratação de trabalhadores locais

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A crise econômica que tem gerado uma redução drástica na oferta de postos de trabalho em todo o País nos últimos anos, exibe uma face ainda mais severa no município de Araucária, região metropolitana de Curitiba, onde a paralisação de grandes obras na Refinaria da Petrobrás e de empreendimentos que demandam especialmente serviços de montagem e manutenção industrial. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Montagem, Manutenção e Prestação de Serviços nas Áreas Industriais no Estado do Paraná – Sindimont, Gilmar Lisboa.

Segundo ele, "Araucária está estagnada. São mais de 11 mil desempregados na cidade e quase a metade deles está na base do Sindimont. São operários que prestam serviços temporários nas terceirizadas do ramo de montagem e manutenção industrial", informa Lisboa. Em parceria com a Agência do Trabalhador/Sine, o Sindicato auxilia na organização desses trabalhadores para novas frentes e postos de trabalho e também ajuda a fiscalizar o cumprimento da lei municipal nº 2828/2015, sancionada no ano passado, que prioriza a contratação de mão-de-obra local no preenchimento das vagas de emprego para atuar nas obras. "Pelo menos 70% das vagas devem ser preenchidas por moradores do município e 15% delas, por mulheres trabalhadoras", completa.

O presidente do Sindimont denuncia ainda a existência de um movimento de orientação político-eleitoral que tem se aproveitado do drama das famílias desempregadas para promover ações de vandalismo e que, na sua opinião, "mais serve para criminalizar, marginalizar e destruir os direitos dos trabalhadores de Araucária, pois coloca a perder o avanço na organização com a parceria entre o Sindicato e os órgãos públicos", diz Gilmar Lisboa.

"Desde que iniciaram as ocupações do Sine, o impedimento dos serviços nessa repartição pública, os bloqueios na rodovia e até atentados contra a sede do Sindicato, do final do ano passado para cá, tem aumentado significativamente o número de documentos e comprovantes de endereços falsos, na tentativa de burlar a lei municipal", denuncia. "Como conhecemos bem a realidade das famílias, fazemos um trabalho transparente, sério e organizado dentro da lei", argumenta Lisboa.

O presidente do Sindimont-PR lembra que entre 2010 e 2013, atraídas pelas grandes obras de ampliação da refinaria da Petrobrás, chegaram ao município da região metropolitana mais de 20 mil operários. Boa parte deles ficou e constituiu família e é essa parcela da população que mais aguarda a execução de projetos que têm, em média, duração de 60 a 90 dias de trabalho. "Os próprios empresários estão sendo pressionados pelos patrocinadores dessa movimentação política e se sentem vulneráveis. Nós defendemos o cumprimento da lei municipal", conclui.

Fonte: SINDIMONT, 1º de julho de 2016

Fonte: fetraconspar.org.br

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