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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Vale sacar o FGTS inativo, diz presidente dos Economistas

 

O estoque inativo do Fundo de Garantia, de certo modo, reproduz a forma de pirâmide: muita gente com pouca coisa, pouca gente com os valores mais altos. A observação é de Pedro Afonso Gomes, presidente do Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo, que recomenda às pessoas sacarem o que têm direito.

Para o economista, compensa gastar de 10 a 15 minutos no celular ou no micro, levantar o saldo e, depois, receber o valor. “Ainda que o montante seja baixo, melhor o dinheiro em circulação do que em mãos do governo, rendendo TR mais 3%, porque isso daria entre 6 e 7% ante uma taxa Selic de 13%”, comenta. O baixo rendimento faz com que o saldo, em 10 ou 12 anos, perca a metade do seu valor, alerta o dirigente dos Economistas.

 


Pedro Afonso Gomes

Contas – Pedro Afonso observa que há cerca de 18 milhões de contas inativas e que 16 milhões delas têm saldo credor inferior a um salário mínimo. No entanto, a soma dessas contas dá algo em torno de R$ 10 bilhões. “Esse valor no mercado, para quitar dívidas ou em pequenas compras, não levanta nossa economia, mas ajuda no micro, na vida das pessoas, seguramente”, avalia. O saldo total das contas inativas seria de R$ 41 bilhões.

Pedro Afonso Gomes não vê dificuldades em fazer o procedimento – “a pessoa gasta poucos minutos, pode baixar o aplicativo no celular”. O primeiro passo, claro, é entrar no site da Caixa Econômica Federal e seguir o passo a passo. Ele recomenda ter em mãos o Cartão do Cidadão, onde consta o número do PIS ou do atual NIS.

Aniversário – O início dos saques, previsto para 13 de março, segundo a Medida Provisória 763/16, seguirá o critério do mês de aniversário do titular da conta, começando por janeiro e fevereiro.

Diap – O site do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) publica texto do assessor parlamentar e jornalista Marcos Verlaine sobre o tema. Ele escreve: “Num quadro de recessão aguda, beirando a depressão, essa medida não vai resolver o problema do endividamento e empobrecimento das famílias, mas poderá atenuar minimamente o quadro caótico. Seria importante se os Sindicatos pudessem ajudar orientando os desempregados que se enquadram nos critérios definidos pela MP para que possam diminuir o calvário até o saque na conta inativa”.

 

Fonte: Agência Sindical, 31 de janeiro de 2017

Fonte: fetraconspar.org.br

 

 

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