Filiado à:

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

Centrais e ministro do Trabalho definem debates sobre reforma trabalhista

Centrais e Confederações se reuniram na manhã desta quarta (1º) com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, para debater o Projeto de Lei 6787/2016, que trata da reforma trabalhista.

O encontro é desdobramento da reunião realizada dia 20 de janeiro na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em São Paulo, quando o ministro propôs a criação de um grupo técnico formado por representantes das Centrais e do ministério para avaliar o teor da reforma e propor alterações no projeto.

A Agência Sindical falou com o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio. Ele disse que a reunião serviu para organizar os trabalhos. “O encontro foi para organizar o processo de debate junto ao governo, a fim de identificar alternativas, divergências e convergências, para que o projeto contemple todas as partes”, destaca.

Sergio Luiz Leite (Serginho), dirigente do setor químico e 1º secretário da Força Sindical, disse que a reunião foi positiva, porque reitera a disposição para o diálogo. “Vamos nos empenhar para que a reforma não imponha perdas aos trabalhadores. O grupo técnico atuará para isso”.

Na oportunidade, o ministro reiterou que, atendendo a pedido das Centrais, o governo concordou com a retirada do regime de urgência para votação do projeto no Congresso Nacional. “De nossa parte, tendo em vista que é um projeto do executivo, solicitamos ao ministro que a relatoria seja entregue a alguém, evidentemente, que seja da base do governo, mas que seja sensível às causas trabalhistas, para que o trabalho que teremos agora seja de fato válido”, ressalta Serginho.

O dirigente forcista considera ainda que, com a retirada da urgência, haverá um tempo maior para os debates e principalmente para esclarecer o real teor da proposta. “Queremos, sim, fortalecer as negociações coletivas sem subtrair direitos”, afirma.
 

http://www.agenciasindical.com.br/sites/arquivos/uploads/6081.jpg

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

três × dois =