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Pesquisa Ipsos indica que 74% desaprovam Bolsonaro na América Latina

Bolsonaro
Rafael Carvalho/governo de transição
Rafael Carvalho/governo de transição

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) é aprovado por apenas 25% dos entrevistados em pesquisa realizada em 14 países da América Latina pelo Instituto Ipsos. O levantamento mapeou a aprovação dos presidentes e presidentes eleitos nos respectivos países.

Foram entrevistadas 362 jornalistas e formadores de opinião, dos 14 países, de 2 a 29 outubro de 2018. Entre os consultados há colaboradores de vários tipos de veículo: jornais, emissoras de TV e rádio, sites, revistas, blogs e agências de notícias. Os resultados foram divulgados no início deste mês.

Leia a íntegra da pesquisa.

 

Além de Bolsonaro, a pesquisa também sondou a aprovação do presidente eleito do México Andrés Obrador. Os números mostram que a percepção dos formadores de opinião dos dois políticos é oposta.

Enquanto o mexicano é aprovado por 60% dos entrevistados, 74% desaprovam o político brasileiro. De acordo com o Ipsos, ambos são mais bem avaliados em seu próprio país do que na América Latina.

Entre os entrevistados no Brasil, 45% aprovam Bolsonaro. O pior desempenho de Bolsonaro foi na Colômbia onde 100% das respostas desaprovaram o presidente eleito. Eis os números:

Michel Temer

A taxa de aprovação do presidente Michel Temer é parecida a de Bolsonaro. Segundo a pesquisa, 73% não aprovam o emedebista. Entre os entrevistados brasileiros o resultado é ainda pior: 76% de desaprovação.

A última consulta tinha sido feita em março deste ano, quando Temer era desaprovado por 68% na América Latina e por 74% no Brasil. Eis os números:

América Latina

Os mais bem avaliados na América Latina foram o uruguaio Tavaré Vasquez (76%), seguido do chileno Sebastian Piñera (64%). Na outra ponta do ranking estão os presidentes da Nicarágua e Venezuela, Daniel Ortega e Nicolás Maduro, respectivamente. Ambos são aprovados por apenas 4% dos entrevistados.

No levantamento de novembro, a maior queda de aprovação foi registrada pelo presidente argentino Maurício Macri. O principal motivo da baixa é a crise econômica enfrentada pelo país, aponta o Ipsos.

 

Congresso em Foco

 

Fonte: sintracimento.org.br

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