Filiado à:

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

Geração de emprego formal cai pela metade em janeiro, em relação ao ano passado

Segundo Caged, resultado foi positivo nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste; Nordeste e Norte fecharam vagas

 

Bernardo Caram
BRASÍLIA
 
 

O Brasil gerou em janeiro 34,3 mil vagas de emprego com carteira assinada, informou nesta quinta-feira (28) o Ministério da Economia.

O dado é pior do que o registrado em janeiro de 2018, quando foram criadas 77,8 mil vagas. Em pesquisa da Reuters, a expectativa era de abertura de 82,5 mil vagas. A projeção da Bloomberg ficou em 86 mil. 

De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), os setores com melhor desempenho foram o de serviços, que criou 43,4 mil vagas, e a indústria, com 34,9 mil empregos.

 

Após o encerramento do período de vendas do Natal, janeiro trouxe perdas no comércio, que cortou quase 66 mil vagas formais no mês.

O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, afirmou que o crescimento de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018, alta considerada moderada, colabora para que o mercado de trabalho “ande de lado”.

“Com a economia crescendo a 1,1%, fica difícil mesmo. O empresariado está em compasso de espera para ver como as reformas serão encaminhadas”, disse.

Para ele, uma retomada mais vigorosa do emprego formal no Brasil virá após a aprovação da reforma nas regras da aposentadoria.

“A economia brasileira depende da aprovação da reforma da Previdência. Não havendo aprovação, seguramente o mercado de trabalho e o investimento sofrerão”, afirmou.

No recorte regional para janeiro, o saldo foi positivo no Sul (41,7 mil), no Centro-Oeste (22,8 mil) e no Sudeste (6,5 mil). O Nordeste fechou 30,3 mil vagas, enquanto a região Norte cortou 6,4 mil postos.

Do saldo do mês, 10% dizem respeito a empregos criados no chamado regime de trabalho intermitente, modelo criado pela reforma trabalhista no qual não há jornada fixa regular e o profissional é chamado de acordo com a necessidade do empregador. Foram 3,4 mil vagas nessa modalidade.

No acumulado de 12 meses encerados em janeiro, foram criados 471,7 mil empregos com carteira assinada no país.

 

Folha de S.Paulo

 

Fonte: sintracimento.org.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

onze − 10 =