O Chile se levanta, que a luta deles seja também a nossa!
O Chile se levanta. Seu povo se insurge contra uma política que retira direitos e restringe o acesso aos serviços públicos, por muitos anos privatizados. Com coragem, os chilenos gritam: BASTA! Por Jandira Feghali*
Mulheres e homens, estudantes, trabalhadoras e trabalhadores, crianças e idosos nas ruas protestam contra o descaso por parte de um governo autoritário, impopular e abusivo, que aprofunda uma agenda de desigualdade, que governa para o mercado e não para sua gente.
Declaram que não têm medo e lutarão por seu direito de ir e vir.
De cabeça erguida, o Chile marcha sob a violência do Estado. Manifestantes desarmados, perseguidos e abatidos pelas forças militares. Cenas que mais parecem os tristes dias do regime de Pinochet. Soldados invadem casas, espancam pessoas indefesas, atiram e matam, ferem e mutilam. Ações de um governo com a ideologia do inimigo interno, que militarizou as ruas e mostrou-se incapaz de dialogar. Declarou guerra ao povo. Prefere combater a voz das ruas pela brutal repressão. As imagens chocam!! É preciso difundir e denunciar.
Daqui, assistimos e nos emocionamos. Daqui, enviamos nossa solidariedade ao levante histórico de chilenos e chilenas.
Resistem e lutam por direitos e pela dignidade de seus idosos, que perderam qualquer perspectiva de uma aposentadoria que lhes garanta encerrar um ciclo de contribuições a seu país.
Para nós, que agora nos deparamos com um governo que pretende implementar as mesmas políticas fracassadas no Chile, este movimento nos provoca a reflexão e a indignação. Que a luta deles seja também a nossa e de todos os povos latino-americanos. O sangue que corre nas veias de nosso continente é o mesmo, forjado no suor de quem sonha, trabalha e resiste. Nesse mesmo sangue corre a esperança que nos move. A esperança de que a liberdade, os direitos e a justiça triunfarão!
* Deputada Federal, membro do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)
Declaram que não têm medo e lutarão por seu direito de ir e vir.
De cabeça erguida, o Chile marcha sob a violência do Estado. Manifestantes desarmados, perseguidos e abatidos pelas forças militares. Cenas que mais parecem os tristes dias do regime de Pinochet. Soldados invadem casas, espancam pessoas indefesas, atiram e matam, ferem e mutilam. Ações de um governo com a ideologia do inimigo interno, que militarizou as ruas e mostrou-se incapaz de dialogar. Declarou guerra ao povo. Prefere combater a voz das ruas pela brutal repressão. As imagens chocam!! É preciso difundir e denunciar.
Daqui, assistimos e nos emocionamos. Daqui, enviamos nossa solidariedade ao levante histórico de chilenos e chilenas.
Resistem e lutam por direitos e pela dignidade de seus idosos, que perderam qualquer perspectiva de uma aposentadoria que lhes garanta encerrar um ciclo de contribuições a seu país.
Para nós, que agora nos deparamos com um governo que pretende implementar as mesmas políticas fracassadas no Chile, este movimento nos provoca a reflexão e a indignação. Que a luta deles seja também a nossa e de todos os povos latino-americanos. O sangue que corre nas veias de nosso continente é o mesmo, forjado no suor de quem sonha, trabalha e resiste. Nesse mesmo sangue corre a esperança que nos move. A esperança de que a liberdade, os direitos e a justiça triunfarão!
* Deputada Federal, membro do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)