Filiado à:

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

Governo vê novo estouro da meta de inflação neste ano, e queda em 2017

Projeto da LDO prevê IPCA de 7,4% neste ano, acima do teto de 6,5%.
Para 2017, porém, previsão é de que o IPCA recue e totalize 6%.

 

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

 

Evolução da Inflação no Brasil

Em %

4,465,94,315,9165,845,916,4110,67%2007,520102012,5201546810212

Fonte: IBGE

A inflação deve somar 7,4% neste ano e, com isso, estourar novamente o teto da meta. A estimativa é do próprio governo e consta do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017, que vai ser envaido nesta sexta-feira (15) ao Congresso Nacional.

O Banco Central, responsável pelo controle da inflação, já havia estimado novo estouro da meta de inflação neste ano.

Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2016 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Inflação em 2017
Para 2017, o governo estimou que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recue para 6%. Com isso, ficará exatamente no 
teto de 6% fixado para aquele ano pelo Conselho Monetário Nacional.

Em 2015, o Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, ficou em 10,67%, a maior taxa desde 2002, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, fechou bem acima do teto da meta do Banco Central para o ano, de 6,5%.

 http://s2.glbimg.com/_rbAMxvOohwM-frmuL1d_d5AUXs=/0x383:1772x1181/300x135/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/11/27/inadimplenciabrasil.jpg

Governo apresentou propostas

Estouro da meta em 2016
O Banco Central tem dito que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para um patamar inferior a 6,5%) e, também, fazer a inflação voltar para a meta de 4,5%, em 2017.

O principal instrumento do BC para tentar conter as pressões inflacionárias é a taxa básica de juros da economia brasileira, que serve de referência para o mercado financeiro.

Em 14,25% ao ano, a taxa Selic está no maior patamar em quase 10 anos e, também, em um dos níveis mais elevados do planeta em termos reais, ou seja, após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses.

Com uma taxa mais alta de juros, o Banco Central tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar os preços e a inflação. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, prejudica o crescimento da economia.

Quando a inflação fica mais alta do que o teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro, os dirigentes do BC não são demitidos. O presidente do Banco Central apenas precisa escrever uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões que motivaram o "estouro" da meta formal –como aconteceu no início deste ano.

Fonte: G1, 17 de abril de 2016.

Fonte: sintracimento.org.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

2 × quatro =