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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Sindicato propõe à Embraer redução de jornada sem redução de salário

 

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP)apresentou para a Embraer, nesta quarta-feira (23), uma nova proposta de redução da jornada sem redução de salário como alternativa ao lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho). A Embraer marcou uma nova reunião para terça-feira, dia 29, às 13h.

A proposta apresentada pelo Sindicato prevê que todos os trabalhadores da Embraer passem a cumprir 41h30 por semana. Atualmente a jornada é de 43 horas, a maior do setor aeronáutico na região.

Conforme a entidade, um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que a redução de uma hora e meia na jornada representaria um aumento de apenas 3,6% na folha de pagamento da Embraer.

A reunião de hoje foi marcada pela própria Embraer para dar continuidade às negociações sobre seus planos em colocar 2 mil trabalhadores em layoff, ao longo de dois anos. A justificativa para suspender os contratos trabalhistas seria a necessidade de realizar um “ajuste de demanda para reduzir a ociosidade” nas fábricas. Para o Sindicato, no entanto, a redução da jornada atenderia às necessidades da empresa e dos trabalhadores.

A fabricante brasileira de aeronaves iniciou no último dia 9 negociações com o sindicato local para fechar acordo de lay-off. A proposta da empresa é que o lay-off ocorra ao longo de dois anos, em sistema de “rodízio” entre os que aderirem.

A proposta da Embraer prevê a suspensão do contrato de trabalho por um prazo de dois a cinco meses – o período de adesão começaria em janeiro do ano que vem e iria até dezembro de 2018.

O plano seria realizado apenas na unidade de São José dos Campos (SP) e, inicialmente, estará restrito às equipes de produção da companhia, mas poderá ser estendido às demais áreas da empresa. A proposta prevê a participação dos empregados em cursos ou programas de qualificação profissional.

O sindicato reclama, no entanto, da falta de transparência da Embraer nas negociações e avalia que a empresa não está disposta a negociar. “O Sindicato continua aberto a negociações, mas a empresa precisa trazer para a mesa todas as informações necessárias ao fechamento de um possível acordo. Sem isso, não há como avançar”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros, em nota.

Para assinatura do acordo, o Sindicato exige a estabilidade no emprego para todos os trabalhadores da Embraer.

Fonte: Tribuna do Paraná / Estadão Conteúdo, 24 de novembro de 2016.

Fonte: fetraconspar.org.br

 

 

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