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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Dirigente da Nova Central defende conteúdo político na formação sindical

         A formação sindical pelas Centrais e demais entidades precisa ter método e objetivos. O certo é adotar a educação continuada, incluindo conteúdo que leve não apenas conhecimento sobre sindicalismo, mas também qualifique o dirigente para disputas políticas em suas regiões ou em âmbito nacional.

Sebastião Soares é secretário de formação da Nova Central

                                  

A orientação é de Sebastião Soares da Silva, dirigente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), que encerrou quinta (27) a série “Sindicalismo e Formação” no programa Repórter Sindical na Web. Sebastião é professor, jornalista e filósofo. Na Nova Central, responde pela Secretaria de Formação Sindical e Qualificação Profissional. Também é dirigente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e presidente da Agência Social, que atua junto a Organizações Sociais e Movimentos Populares.

                                 

Confira os principais trechos da entrevista:

Formação – “Defendo que seja um processo de educação sindical. A formação você faz em evento, palestra, curso. Já a educação tem um caráter de permanência e continuidade. Ela é fundamental para que o dirigente possa entender a dinâmica das relações do trabalho, especialmente neste momento que estamos passando no País. Sempre alerto, no entanto, que a formação requer apoio e condições materiais”.

Comunicação – “É parte integrante da própria formação. Na atual conjuntura, é preciso saber fazer comunicação, junto às categorias e à sociedade, a respeito do que vem ocorrendo no País, para que façamos o melhor enfrentamento do desmonte”.

Padrão – “A Nova Central busca definir um padrão para a formação. Temos consciência, porém de que, na prática, devemos atender às demandas específicas de cada região. Não basta só a formação generalista. O dirigente tem que atuar em sua região, mas isso requer base e suporte. Por isso, ao projetar um ciclo em determinada região, procuramos nos sintonizar com a realidade local e também às demandas específicas das categorias”.

Renovação – “A educação política e a formação podem ajudar no processo necessário de renovação sindical. Hoje em dia, há grande dificuldade de se motivar o jovem para a luta sindical. A formação também pode ser um meio de aproximar mais a mulher, ajudando a romper um ranço machista que persiste no movimento”.

Eleições 2018 – “A formação deve conscientizar os dirigentes para a necessidade de maior participação política e eleitoral. No ano que vem, teremos eleições. Defendo que cada Central procure esboçar um projeto e que se busque definir um programa mínimo para os candidatos do campo sindical, ligados ou não à Central, ou para os que receberem nosso apoio”.

Estaduais – “Os cursos da Nova Central geralmente nascem de solicitações ou propostas das representações estaduais ou por iniciativa de alguma entidade filiada. O dirigente interessado deve contatar a estadual. Já o trabalhador da base precisa entrar em contato com seu Sindicato”.

Custos – “Todo curso, palestra ou evento de educação e formação demandam custos. Para os alunos, no entanto, os cursos são gratuitos. Trata-se de um investimento que a Nova Central considera importante dentro de seu programa e em nossas políticas”.

Mais informações: www.ncst.org.br e www.cspb.org.br

                        

Fonte: Agência Sindical, 1º de agosto de 2017

 

Fonte: sintracimento.org.br

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