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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos Hidráulicos, Produtos de Cimento, Fibrocimento e Artefatos de Cimento Armado de Curitiba e Região

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Mercado de trabalho: da recessão à pandemia

Nos primeiros 14 anos deste século, a economia brasileira vivenciou processo de crescimento contínuo do emprego. Em média, o nível geral da ocupação aumentou 1,8% a.a. entre 2001 e 2014, quando se atingiu o auge dessa expansão no terceiro trimestre.

Virginia Rolla Donoso1 e Carlos Henrique Horn2

Foto: Manuel Darío Fuentes Hernández | Pixabay metalúrgico soldador pixabay hernandez soldador metalurgico E mesmo quando o País foi atingido pela crise iniciada no mercado subprime norte-americano no fim de primeira década, o impacto sobre o mercado de trabalho foi menos intenso e mais breve do que se observou nas economias desenvolvidas.

A contraface da persistente expansão no nível geral do emprego foi a queda na taxa de desocupação. Em 2014, a taxa de desocupação estimada pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE havia diminuído para 6,8% da força de trabalho, tendo chegado a um piso de 6,5% no quarto trimestre do ano.

O crescimento do emprego e a relativa baixa taxa de desemprego — associados à alta gradual no salário mínimo, aos resultados favoráveis nas negociações coletivas de salário, à formalização dos trabalhadores, ao aumento nas taxas de escolarização etc. — configuravam ambiente francamente mais positivo para os trabalhadores.

Houve, à época, quem interpretasse a maior atividade no mercado de trabalho como processo mais amplo de mudança na sociedade, de significativa expansão da classe média, quando o que se verificava era uma melhora nas condições de vida de assalariados e de trabalhadores em outras formas de ocupação, com ampliação de oportunidades e elevação da renda.

Eis o artigo na íntegra.

Publicado originalmente no portal Democracia e Mundo do Trabalho.

1 Economista e trabalha no site Democracia e Mundo do Trabalho. É mestre em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

2 Economista e professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É doutor em Industrial Relations pela London School of Economics and Political Science.

Fonte: DIAP

https://www.diap.org.br/index.php/noticias/artigos/90479-mercado-de-trabalho-em-crise-da-recessao-a-pandemia

Fonte:sintracimento.org.br

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